Biblioteca Digital do TJMG >
Direito à saúde >
Judicialização da Saúde >
Notas Técnicas >
URL:
https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12832
|
Título: | NT 2022.0002754 Autismo canabidiol - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | Charlotte’s Web 50mg/ml transtorno do espectro do autismo (TEA) |
Data: | 13-Abr-2022 |
Resumo: | O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes.
Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido
De acordo com revisão de literatura consultada : A cannabis e
os canabinóides podem ter efeitos promissores no tratamento
dos sintomas relacionados ao TEA, podendo ser utilizados
como alternativa terapêutica no alívio desses sintomas. No entanto, ensaios clínicos randomizados, cegos e controlados por placebo são necessários para esclarecer os achados sobre os efeitos da cannabis e seus canabinóides em indivíduos
com TEA.
Na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em comparação com os tratamentos convencionais. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12832 |
Aparece nas Coleções: | Notas Técnicas
|
|